quinta-feira, 26 de junho de 2008

CARTA AOS PAIS...




Rubem Alves



Também sou pai e, portanto, compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura, e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação. Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. O seu nariz torcido disse o seguinte: “Não gostamos. Não deveria ser assim!”. O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar... digamos... estético. Para complicar, há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e nossas filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista: a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros. Se é assim que vocês pensam, eu lhes digo: tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente, porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes. É possível que, na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra, a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes. O autor, já velho, aconselha os moços a pensarem na velhice:

Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás: “Não tenho mais alegrias...” Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem as nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados... Antes que as mós sejam poucas e parem de moer... Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas [...]. Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros... Antes que cessem todas as canções... Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos... Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto [...]. Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas... (Eclesiastes 12:1-8).

Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a vocês, a mim, a todos. “Antes que se escureça a luz do sol...” Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós — seus dentes — não mais moerão por serem poucas. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Vocês se levantarão tão cedo quanto os pássaros e terão medo de andar por não verem direito o caminho. É preciso ser prudentes porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que vocês venham a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas vocês pararão de ouvir. Vocês estarão surdos. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Vocês verão que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas vocês não ouviram. Vocês rirão, não por terem achado graça, mas para que os outros não percebam que vocês estão surdos. Vocês imaginaram uma velhice gostosa. E até compraram um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no sítio do vovô, nos fins de semana! Esqueçam. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes. Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola, mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes. A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Álvaro de Campos diz: “Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim”. Freqüentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro que não a criança. Talvez de um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomarem consciência dos seus sonhos! A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres: seres humanos — velhos, adultos, crianças — , das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas; animais; plantas; estrelas... Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadoras de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm o direito à felicidade. Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou a sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a ser seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular? Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte história:

Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de cinco anos e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas.
Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: “Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar...”. O marido, triste com a condição do seu pai, mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher de bambu, o netinho estranhou. O pai explicou, e o menino se calou. A partir desse dia, ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: “O que é que você está fazendo, filhinho?” O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: “Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho...”

Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências, eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes. Para poupar trabalho ao seu filho ou a sua filha, sugiro que visitem uma feira de artesanato. Lá encontrarão maravilhosas peças de madeira...
ALVES, Rubem. Conversas sobre educação. Campinas: Versus, 2003. p. 11-16.


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Minha Chupeta Virou Estrela...

Desde a primeira vez que li essa história me apaixonei.
Você pode encontrá-la no site: http://revistaescola.abril.com.br/online/



Eu me chamo Pedro e tenho 7 anos. Eu tenho uma estrela, sabe? Uma estrelona, linda, que está lá no céu, brilhando, todos os dias. Quando eu tinha 3 anos, para salvar meu dente da frente que ficou mole porque eu caí de boca brincando na gangorra da escola, minha dentista me disse que... EU TERIA QUE PARAR DE USAR A MINHA QUERIDA CHUPETA VERDE!

— A chupeta ou o dente! — ela me mandou escolher.

Bom, eu nem quis ouvir direito essa proposta tão maluca! A doutora Virgínia e a minha mãe tentaram conversar comigo, explicar por que era importante eu não perder um dente tão cedo e... nada. Eu só olhava com o olho mais comprido do mundo para a chupeta verde, minha companheira do sono mais gostoso do mundo! Como dormir sem ela?

Na primeira noite em que fiquei sem a minha chupeta, só lembro de sentir o cheiro da minha mãe, que me carregou no colo enquanto papai dirigia nosso carro, passeando em frente ao meu parque preferido pra ver se eu pegava no sono...

No dia seguinte fui com minha mãe e meu irmão ao parque e levei pão para dar aos patos que moram num lago bem bonito que tem lá. Um pato maior e mais cinza que os outros me chamou a atenção. Ele veio várias vezes comer pão na minha mão e eu gostei dele. Parecia o patinho feio da história que meu pai sempre contava antes de eu dormir.

Mamãe chegou perto de nós e disse que aquele era mesmo um pato especial. Ele costumava tomar conta das chupetas de alguns meninos. E fazia isso muito bem: ele transformava todas em estrelas! Superlegal!

Pus o nome naquele pato de Pato Pão. Eu não queria perder nem o meu dente nem a minha chupeta... Talvez o Pato Pão fosse a solução para o meu problema! Então... resolvi dar a minha chupeta verde para ele. Ele pegou minha chupeta verde com o bico e atirou longe, no lago. Eu fiquei olhando para ela boiando, boiando... até desaparecer... Na hora de entregar a minha chupeta verde, mesmo para um pato tão especial como o Pato Pão, eu segurei bem forte a mão da minha mãe e a do meu irmão!

Enquanto a minha chupeta verde ia embora no lago, pensei que naquela noite ela não ia estar embaixo do meu travesseiro. Eu teria que ir até a janela se quisesse dar uma espiada nela.

Quando a noite apareceu, meu pai chegou do trabalho e se deitou na cama comigo, olhando pro céu, procurando a minha estrela-chupeta verde. Eu vi primeiro e nós dois batemos palmas pra ela! Aí eu só me lembro de adormecer com aquele brilho de estrela no meu olho e a sensação do abraço enorme do meu pai.

Todas as vezes em que penso na minha chupeta, olho pro céu, procurando a estrela-chupeta verde. Agora, a saudade, em vez de crescer como eu, fica menor a cada noite. Deve ser porque meninos grandes gostam mais de estrelas no céu do que de chupetas, eu acho.

Quem é Quem

Januária Cristina Alves, autora deste conto, é paulistana, mas morou em Pernambuco. É jornalista, escritora e autora de peças teatrais. Publicou 23 livros infanto-juvenis e foi roteirista do programa Bambalalão, da TV Cultura, em São Paulo.

Ionit Zilberman, ilustradora, nasceu em Tel-Aviv, Israel, e veio para o Brasil aos 6 anos. Formada em Artes Plásticas, cria colagens com jornais, revistas, fotos, flores, folhas, botões, linhas, tecidos e bordados.


sábado, 14 de junho de 2008

Roteiro para a Observação do Material Escolar

Olá! Esse roteiro foi retirado do blog: Ensinando e Aprendendo com Tia Rose: http://ensinandoeaprendendocomatiarose1.blogspot.com/ Vale a pena conferir tudo que está postado por lá!



Roteiro para a Observação do Material Escolar

Nome: _________________________________

Data de Nascimento : _____________________________

Endereço da Escola: __________________________________________

Inicio da Alfabetização : _________________

Idade: ____________

A - Caderno

I - Aspecto Geral

a) Organização

Separa atividades diferentes com algum sinal ( ) sim ( ) não

Coloca titulo nas diversas matérias ( ) sim ( ) não

Respeita Margens ( ) sim ( ) não

b) Limpeza

Os erros são apagados com borracha ( ) sim ( ) não

Risca os erros ( ) sim ( ) não

Mancha a folha quando apaga ( ) sim ( ) não

Rasga a folha com a borracha ( ) sim ( ) não

Dobra as pontas da folha do caderno ( ) sim ( ) não

Faz riscos inúteis no caderno durante as atividades ( ) sim ( ) não

II - Outros Aspectos Formais

A letra é: Angulosa ( ) Redonda ( )

Tamanho da letra: Pequeno ( ) Médio ( ) Grande ( )

Separa adequadamente as palavras : ( ) sim ( ) não

Os espaços entre as letras na constituição das palavras são proporcionais ( ) sim ( ) não

Diferencia bem as letras altas (exemplo T ): baixas (exemplo p) e ao nível da linha (exemplo n ) ( ) sim ( ) não

Usa letras impressas e manuscritas, conjuntamente. ( ) sim ( ) não

A pressão do lápis é adequada ( ) sim ( ) não

III - Conteúdo

A - Redação

A estrutura logicamente as idéias (introdução, desenvolvimento e conclusão) ( ) sim ( ) não

O vocabulário aplicado é adequado ao seu nível de idade ( ) sim ( ) não

Apresenta idéias criativas, sem no entanto sai do tema proposto ( ) sim ( ) não

Erros ortográficos ( ) sim ( ) não

Letras: Inversão ( ) Troca ( ) Acréscimo ( ) Omissão ( )

Silabas: Inversão ( ) Troca ( ) Acréscimo ( ) Omissão ( )

B - Palavras

Omissão ( ) Inversão ( ) Acréscimo ( ) Troca de letras ( )

Usualmente completa as copias: ( ) sim ( ) não

C - Ditado

Erros de Ortografia:

Letras: Inversão ( ) Troca ( ) Acréscimo ( ) Omissão de detalhes ( )

Silabas : Inversão ( ) Omissão ( ) Acréscimo ( ) Troca de letras ( )

Palavras: Omissão ( ) Inversão ( ) Acréscimo ( ) Troca de letras ( )

Emprega adequadamente as regras gramaticais:

Pontuação : ( ) sim ( ) não

Acentuação: ( ) sim ( ) não

Concordância ( ) sim ( ) não

Geralmente, completa os ditados : ( ) sim ( ) não

D - Aritmética

Escreve corretamente os números ( ) sim ( ) não

Qual é o erro cometido ____________________________________________

Há dificuldade na resolução dos problemas ( ) sim ( ) não

Explique a dificuldade ____________________________________________

Dificuldade na adição : ( ) sim ( ) não

Dificuldade na subtração: ( ) sim ( ) não

Dificuldade na multiplicação: ( ) sim ( ) não

Dificuldade na divisão: ( ) sim ( ) não

Geralmente completa as tarefas, nesta área: ( ) sim ( ) não

E - Estudos Sociais e Naturais :

Interpreta corretamente os textos : ( ) sim ( ) não

Compreende mapas: ( ) sim ( ) não

Compreende legendas : ( ) sim ( ) não

F - Artes

Desenhos

Os traços nos desenhos são adequados: ( ) sim ( ) não

Os recortes são adequados : ( ) sim ( ) não

A colagem é adequada ( ) sim ( ) não

A pintura é adequada ( ) sim ( ) não

No geral apresenta bom nível de criatividade: ( ) sim ( ) não

IV - Livros

São motivadores ( ) sim ( ) não

Seguem ordem de complexidade crescente ( ) sim ( ) não

O método de alfabetização é adequado as dificuldades especificas da criança ( ) sim ( ) não

V - Correção da Professora:

Risca o caderno do aluno assinalando os erros ( ) sim ( ) não

É indicada a forma correta como modelo para o erro de escritas ( ) sim ( ) não

A correção corresponde ao desempenho do aluno ( ) sim ( ) não

A correção é feita pelo próprio professor ( ) sim ( ) não

VI - Observações Complementares:


Esse roteiro a tia Rose recebeu da Tia Valerí Pereira - Professora de Educação Infantil. E por achar interessante resolveu compartilhar conosco.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008

5 de junho - dia da ecologia e do meio ambiente!

Visite o blog Baú de Idéias da Ivanice:

http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com/ Você vai encontrar muito mais sobre esse tema!


5 de junho
Dia da Ecologia e
do Meio Ambiente




Carta ao inquilino



Senhor morador,

Gostaria de informar que o contrato de aluguel que acordamos há muitos anos atrás está vencendo.

Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais:

1 - Você precisa pagar a conta de energia. Está muito alta! Como você gasta tanto?

2 - Antes eu fornecia água em abundância; hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso.

3 - Por que alguns na casa comem o suficiente e outros estão morrendo de fome, se o quintal é tão grande? Se cuidar da terra vai ter alimento para todos!

4 - Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O Sol está quente e o calor aumentou. Você precisa replantar novamente!

5 - Todos os bichos e as plantas do imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e não encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam...

6 - Não vi muitos peixes que moram nos rios e lagos. Você pescou todos? Onde estão?

7 - Precisa verificar que cores estranhas estão no céu! Não vejo o azul!

8 - Por falar em lixo, que sujeira!!! Encontrei objetos estranhos pelo caminho... isopor, pneus, plásticos...
Bom... é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que você pode fazer para cumprir o contrato?
Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite.Você pode mudar? Aguardo respostas e atitudes... Sua casa,
A TERRA.






Cuidando da natureza
~~~~~~~~~~~~~~~~
(Leila Maria Grillo)
Vamos cuidar
Da mãe natureza
Preservando a vida
Do nosso planeta.


Não desperdicem água
Para não faltar
Separe todo lixo
Para reciclar.

Não destruam as matas
Árvores e flores
Que enfeitam o mundo
Com as suas cores.

Não poluam o ar
Isso não é legal
Na certa vai causar
O aquecimento global.

Vamos trabalhar
Nessa tarefa urgente
Para preservar
O nosso meio ambiente.

♥♥♥